Portugal está repleto de belos monumentos, de norte a sul do país e nas ilhas. Igrejas, Conventos, Mosteiros, Palácios, Pontes, Castelos… Encontra de tudo e por todo o lado, fruto dos nossos 1000 anos de história. São castelos dos templários, são palácios de contos de fadas, são pontes romanas e até igrejas repletas de ossos.
Os monumentos portugueses são autênticos símbolos da nossa histórias e guardam memórias de alguns dos momentos mais importantes do país. É importante preservá-los e estimá-los para que continuem a deslumbrar as gerações vindouras.
A escolha é variada e, neste pequeno país que é o nosso, existe muito mais para descobrir do que aquilo que possa imaginar. Viaje conosco por alguns dos mais emblemáticos e descubra os 15 monumentos mais bonitos de Portugal.
1. Mosteiro dos Jerónimos (Lisboa)
Está situado perto da costa, na freguesia de Belém, e é um dos monumentos mais importantes da arquitetura de estilo manuelino. Juntamente com a vizinha Torre de Belém, foi considerado Património Mundial da UNESCO em 1983. O mosteiro foi mandado construir por D. Manuel I, como forma de perpetuar a memória do Infante D. Henrique.
Foi fundado em 1496 como mosteiro de Santa Maria de Belém. É aqui que se encontram sepultados alguns reis portugueses, como D. Manuel I e a sua mulher, e D. João II e a sua mulher, e alguns poetas como Luís Vaz de Camões e Fernando Pessoa.
2. Mosteiro da Batalha
O mosteiro de Santa Maria da Vitória é uma daquelas obras-primas incontornáveis da arquitetura nacional e até europeia. O conjunto arquitetónico nasceu de uma promessa feita por D. João I, como agradecimento da vitória na batalha de Aljubarrota, que lhe assegurou o trono e a independência nacional face aos espanhóis. As obras duraram 150 anos, o que justifica a existência de elementos góticos, manuelinos e renascentistas.
3. Mosteiro de Alcobaça
O mosteiro está classificado como Património Mundial pela UNESCO e é considerada uma das mais importantes abadias Cistercienses da Europa. O local foi doado por D. Afonso Henriques a Bernardo de Claraval, e as obras começaram em 1178, sendo esta a primeira obra verdadeiramente ao estilo gótico a ser erguida em Portugal. Os traços gerais são de rigor, austeridade e de pureza das formas, num ambiente que se queria de oração, penitência e em constante comunidade, em absoluto silêncio.
4. Convento de Cristo (Tomar)
Pertenceu à Ordem dos Templários, tendo sido fundado pelo Grão-Mestre D. Gualdim Pais. O Convento de Cristo conserva ainda recordações desses cavaleiros, que fizeram deste edifício a sua sede em Portugal.
O Infante D. Henrique, Mestre da Ordem de Cristo desde 1418, mandou construir os claustros entre a Charola e a fortaleza dos Templários. No reinado de D. João III, deram-se as maiores modificações, com a construção da Igreja e dos claustros com ricos floreados manuelinos.
5. Palácio da Pena (Sintra)
Encontra-se a cerca de 4,5km do centro histórico de Sintra e é um ex-líbris da arquitetura portuguesa do Romantismo. O palácio começou a ser edificado em 1839, altura em que o consorte de D. Maria II, D. Fernando, adquiriu as ruínas do Mosteiro Jerónimo de Nossa Senhora da Pena, com o objetivo de as converter num palacete. Foi por esta altura que se mandou também plantar de raiz o Parque da Pena. O conjunto é um dos marcos da região e um dos locais mais reconhecidos no nosso país.
6. Ponte de Romana de Trajano (Chaves)
A antiga Ponte de Trajano, situada sobre o leito do rio Tâmega, e construída em sólido granito transmontano, ligava ambas as margens da importante Civitas romana Aquae Flaviae, que hoje corresponde à moderna cidade de Chaves. Esta ponte romana foi uma importante obra de engenharia do eixo viário que estabelecia a ligação entre Braga e Astorga, em Espanha.
7. Templo Romano de Évora
Esta ruína, com mais de 2.000 anos, é uma das mais importantes e conhecidas em Portugal, sendo um símbolo reconhecido da ocupação romana na cidade de Évora e no nosso país. Este ponto é de visita obrigatória quando estiver na região, estando classificado como Património Mundial pela UNESCO.
8. Capela dos Ossos (Évora)
É em Évora que encontramos uma das construções que mais impacto teve na região, tendo-se tornado símbolo da cidade. Falamos da Capela dos Ossos, situada no interior da Igreja de São Francisco, e construída no século XVII. Os pilares e paredes da capela estão totalmente revestidos por ossos, que foram retirados dos cemitérios da cidade, com o objetivo de levar à reflexão sobre a transitoriedade da vida.
9. Palácio da Bolsa (Porto)
Também chamado de Palácio da Associação Comercial do Porto, começou a ser construído em outubro de 1842, devido ao encerramento da Casa da Bolsa do Comércio, o que obrigou temporariamente a que os comerciantes portuenses discutissem os seus negócios ao ar livre na Rua dos Ingleses. Este icónico edifício mistura diversos estilos arquitetónicos, com traços do neoclássico oitocentista, de arquitetura toscana e do neopaladiano inglês.
10. Basílica de Santa Luzia (Viana do Castelo)
Trata-se de um grande monumento da arquitetura romântica em cima de um monte, onde é possível ter uma vista privilegiada para uma grande parte da cidade. É, sem dúvidas, um dos santuários mais bonitos de Portugal.
Sendo o ícone mais carismático da cidade, o Santuário de Santa Luzia é considerado o ex-libris desta região, atraindo imensos turistas que atravessam o seu interior detentor de uma beleza incrível, até chegar ao topo e maravilharem-se com a paisagem espetacular sobre a cidade.
11. Ponte da Mizarela (Montalegre)
Também chamada de Ponte do Diabo, esta ponte está localizada sobre o Rio Rabagão, a cerca de 1 quilómetro da sua foz, no rio Cávado, na freguesia de Ruivães, concelho de Vieira do Minho. A ponte liga as freguesias de Ruivães à de Ferral, já no concelho de Montalegre.
A Ponte da Misarela encontra-se implantada no fundo de um desfiladeiro escarpado, assente sobre os penedos, e conta com alguma altitude em relação ao leito do rio, sendo sustentada por um único arco com cerca de 13 metros de vão. A Ponte da Misarela foi erguida na Idade Média e reconstruída no início do século XIX.
12. Igreja Paroquial de Válega (Ovar)
Se há obra-prima da arte do azulejo, é a Igreja de Válega, particularmente bela ao pôr-do-sol, quando a sua fachada reflete a luz. O destaque são os azulejos de múltiplas cores, que revestem a igreja.
O templo esteve em mãos privadas até 1150, altura em que passou para o patronato do Mosteiro de São Pedro da Ferreira (e assim ficou até 1288). De 1583 a 1833 foi propriedade do Bispo e da Sé Catedral do Porto. A igreja está localizada na atual posição desde meados do séc. XVIII.
13. Igreja Matriz de Cortegaça (Ovar)
Com o nome completo de Igreja Matriz de Santa Marinha de Cortegaça, está localizada na vila e freguesia de Cortegaça, no concelho de Ovar. As fontes documentais relativas aos séculos X e XI não referem o templo, a sua padroeira ou o seu abade, sendo que a referência documental mais antiga a esta igreja se encontra em testamento de 1163, onde Garcia Gonçalves lega ao Mosteiro de Grijó o seu direito de padroado sobre a Igreja Matriz de Cortegaça.
14. Torre de Belém (Lisboa)
Esta torre fortificada está localizada na freguesia de Santa Maria de Belém e é Património Mundial, graças ao papel significativo que desempenhou nas descobertas marítimas portuguesas.
O edifício foi encomendado por D. João II, como parte do sistema de defesa na foz do rio Tejo, que serviu de porta de entrada para Lisboa. Construída em 1515, a Torre de Belém foi ponto de partida para muitas das viagens dos Descobrimentos, e para muitos marinheiros, foi a última visão da sua pátria.
15. Castelo dos Mouros (Sintra)
Do castelo dos mouros, consegue admirar uma paisagem única, que se estende desimpedida até ao Oceano Atlântico. De configuração irregular e sobranceiro à Serra de Sintra, esta fortificação foi construída no séc. X, após a conquista muçulmana da Península. Foi depois ampliado após a reconquista cristã.