Cada vez mais pessoas procuram conhecer o Parque Nacional da Peneda-Gerês, até porque este local é rico em paisagens de cortar a respiração, entre as suas cascatas, as suas aldeias e as suas diversas belezas naturais. É um destino perfeito para visitar com amigos ou em família.
Mas, apesar do aumento do número de visitantes, alguns locais no Gerês ainda são desconhecidos do grande público, especialmente aqueles locais que se encontram em zonas mais sensíveis e que não podem ser visitados.
Nesta lista, mostramos-lhe locais pouco conhecidos no Gerês, mas que podem ser visitados, já que não se encontram em locais sensíveis do ponto de vista ambiental. Portanto, comece a planear a sua visita, e não se esqueça de respeitar sempre a natureza e deixá-la como a encontrou:
1. Ponte de Quintão
Esta ponte medieval liga as freguesias de Brufe e Carvalheira, atravessando o rio Homem. Foi construída para permitir a passagem de pessoas, cavalos e carroças. Apesar de muitos lhe chamarem ponte romana, terá sido construída na Idade Média.
2. Poço do Teixo
Esta pequena maravilha encontra-se mesmo ao lado da famosa Cascata do Arado, mas passa despercebida por quase todos os que visitam a cascata e por ali se ficam sem explorar as redondezas.
Se quiser visitar o Poço do Teixo, siga na direção contrária à Cascata do Arado. O Poço do Teixo encontra-se mesmo antes do miradouro das Rocas. Não se esqueça, no entanto, que deve seguir as medidas de segurança adequadas para visitar um local deste género.
3. Poças do Malho
São 4 poços bem fundos, com 4 quedas de água, situados no rio Castro Laboreiro, entre a Mistura das Águas e o Ribeiro de Baixo. As Poças do Malho servem de fronteira entre Portugal e Espanha, e a melhor forma de as conhecer é partindo do lado espanhol, numa rota que tem início quando a estrada que liga Olelas à Mistura das Águas termina.
O deslumbramento com a paisagem é garantida. Não possível ir a banhos nestas pequenas poças mas pode desfrutar de alguns desportos radicais, desde que acompanhado por especialistas e com segurança adequada.
4. Ponte da Dorna
As suas origens são um mistério: o seu aspeto é claramente medieval, mas há quem diga que tem origens romanas. Para adensar o enigma, a ponte não é mencionada nos registos paroquiais até 1758.
A ponte atravessa a ribeira de Dorna e liga às inverneiras de Dorna e Pontes, tendo sido usada em tempos para permitir a passagem do gado durante a transumância.
5. Ponte da Ladeira
Pouco se sabe sobre esta ponte de aspeto medieval notório, tendo sofrido alguma sobras de restauro ao longo do tempo e recebido proteções laterais em ferro que em nada combinam com a estrutura de granito.
A ponte fica situada perto do Soajo, no antigo caminho que conduzia até ao Lindoso. Crê-se que a sua construção foi iniciativa dos monges do mosteiro de Ermelo.
6. Aldeia de Pontes
Esta era uma aldeia invernadeira, ou seja, alguns moradores passavam aqui o inverno, já que aqui existiam melhores condições para alimentar o gado. No entanto, Pontes está desabitada há 15 anos, tendo as suas casas sido recuperadas para turismo rural, o que tem atraído cada vez mais pessoas a esta belíssima aldeia típica.
Vários dos melhores trilhos e percursos pedestres do Gerês passam por esta aldeia (ou perto) e a partir deles é possível descobrir a pé algumas das áreas mais bonitas do parque.
7. Meda da Rocalva
Situa-se no centro da Serra do Gerês e é um dos mais impressionantes geomonumentos de todo o Parque Nacional. Bem perto, encontra outro exemplar digno de registo, a Roca Negra. Poderá avistar a Meda da Rocalva ao percorrer o Trilho da Vezeira de Fafião, com quase 18 quilómetros e que tem percurso circular.