No extremo norte do nosso país, encontramos um dos grandes santuários naturais de Portugal, o Parque Nacional da Peneda-Gerês, que se estende por 4 serras: Peneda, Soajo, Amarela e Gerês, cada uma com as suas características próprias, mas que se complementam na perfeição.
Para além da natureza, que aqui se revela deslumbrante, os visitantes podem também conhecer as aldeias típicas da região e os seus habitantes, que são uma parte crucial do encanto desde local. Existem ainda diversos trilhos e percursos pedestres oficiais que lhe permitem descobrir o Parque Nacional Peneda Gerês em toda a sua plenitude.
Para que comece a planear a sua próxima visita ao Parque Nacional Peneda Gerês, deixamos-lhe alguns locais a não perder. Escolha o seu preferido e parta à descoberta de um dos maiores santuários naturais de Portugal.
1. Cascata do Arado
Antes de chegar ao rio Cávado, o rio Arado desenha uma sucessão de lagoas, que são intercaladas por pequenas quedas de água, até se chegar à maior e mais bonita de todas: a cascata do Arado.
Esta é uma das cascatas mais concorridas do Gerês, muito graças ao seu fácil acesso. Para contemplar ainda melhor esta maravilha natural, existe um pequeno trilho que o levará até um miradouro frontal à cascata.
2. Santuário da Nossa Senhora da Peneda
É certamente um dos santuários mais deslumbrantes do nosso país, até porque se encontra no coração do Parque Nacional da Peneda-Gerês. Mas é o seu enquadramento, com uma cascata atrás de si a cair de uma enorme rocha, que deixa qualquer visitante sem palavras.
O rochedo que se vê atrás do santuário é o Penedo das Meadinhas, que conta com 300 metros de altura, e dele cai a cascata da Peneda, que é considerada uma das mais bonitas quedas de água do Gerês.
3. Cascata da Portela do Homem
Conta com o nome oficial de cascata de São Miguel, mas quase todos lhe chamam cascata da Portela do Homem. É uma das cascatas mais visitadas do parque nacional, até porque o seu fácil acesso atrai muitos curiosos.
Nos dias mais quentes, terá a possibilidade de se refrescar nas águas da sua lagoa, límpidas e puras, aproveitando para se banhar enquanto se maravilha com a paisagem circundante desta magnífica queda de água.
4. Poço Negro do Soajo
Esta famosa lagoa está situada bem perto do Soajo, e é conhecida pelas suas águas puras e cristalinas, que são um pouco frias, e por ter uma profundidade de cerca de 5 metros.
Assim, aconselha-se algum cuidado, especialmente se não sabe nadar ou se visita o local com crianças. Para os mais corajosos, existe a possibilidade de saltar para esta fantástica lagoa a partir de uma altura de quase 10 metros.
5. Poço Verde de Fafião
Este poço encontra-se no rio Fafião, perto da aldeia com o mesmo nome, e ganhou bastante fama ao longo dos últimos anos, começando a ter cada vez mais gente nas suas imediações, que partem à descoberta deste paraíso natural.
Mesmo assim, escolhendo o dia certo e com um pouco de sorte, poderá ter o privilégio de ter este local só para si. Para chegar ao Poço Verde, pode pedir indicações aos habitantes da aldeia, que lhe indicarão o local com gosto.
6. Ponte da Cava da Velha
A ponte da Cava da Velha, também conhecida como Ponte Nova de Castro Laboreiro, é uma das pontes medievais mais bem conservadas de todo o Parque Nacional da Peneda-Gerês.
Foi construída por volta do século I (ou seja, tem origens inegavelmente romanas), mas acabou por ser reconstruída mais tarde, durante a Idade Média, altura em que ganhou o seu aspeto atual, tipicamente medieval.
7. Mata da Albergaria
A Mata da Albergaria é um local que parece saído de um conto de fadas, contando com árvores seculares, ribeiros de águas cristalinas que formam lagoas e cascatas, e até com caminhos construídos pelos romanos.
Ao longo da antiga via romana (que tem ainda alguns dos seus marcos), poderá caminhar por entre o arvoredo e ouvir ao fundo o som dos ribeiros, tal como se fazia há mais de 2000 anos.
8. Poças do Malho
São 4 poços bem fundos com as suas 4 respetivas quedas de água no rio Laboreiro, encontrando-se mais ou menos entre a Mistura das Águas e Ribeiro de Baixo. As Poças do Malho servem de fronteira natural entre Portugal e Espanha.
A melhor forma de chegar a este sítio é pelo lado espanhol, numa rota que se inicia quando a estrada que liga Olelas à Mistura das Águas termina, e que segue sempre pelo lado direito do rio Laboreiro.