Tal como todos os sítios com história têm uma lenda, a aldeia do Juízo não é exceção e tem o nome que tem devido à mesma ter pertencido a um juíz. Sendo uma antiga cidade romana, aqui ainda estão presentes algumas marcas do passado devido às gravações nas pedras, aos fornos comunitários e aos lagares de vinho.
Noutros tempos, a aldeia do Juízo tinha uma certa importância, porém agora o usufruto é, simplesmente, aproveitar a sua beleza e descansar no silêncio e na paz da região.
É uma aldeia tipicamente beirã e pertence à freguesia Vale do Côa no concelho de Pinhel, na Guarda. Entre oliveiras e rebanhos, este é um sítio tranquilo que serve de cenário para quadros paisagísticos. Foram as “Casas do Juízo”, que deram cor e consequentemente, uma nova vida à aldeia.
Com capacidade para trinta pessoas, as Casas do Juízo integram o turismo rural desta aldeia que recebe visitantes de toda a parte do mundo. Este turismo rural é constituído por oito casas inseridas em dois condomínios fechados no meio da aldeia, tendo uma lotação desde duas a oito pessoas cada, dependendo o alojamento: Casa da Roseira, Casa do Telheiro, Casa do Palheiro, Casa das Talhas, Casa do Museu, Casa da Capela, Casa do Juíz e Casa do Forno.
Estas casas foram reconstruídas e adaptadas aos tempos atuais não esquecendo o que foram anteriormente como é o caso de um estaleiro, um sítio para guardar o azeite, entre outros. Porém, as mesmas mantêm um estilo rústico e típico recorrendo à arquitetura tradicional com lareira ou salamandra e um quintal hortícola.
Para além de incluírem tudo o que é necessário para uma ótima estadia, também incluem um espaço comum, entre todos os hóspedes, com uma piscina exterior que é aquecida e coberta no Inverno, uma zona de lazer, uma churrasqueira e uma quinta.
“As Casas do Juízo são feitas para todas as pessoas e famílias, com ou sem filhos, que gostem de espaços tranquilos e de sítios acolhedores, com história e com gente que sabe bem receber e acolher. Para pessoas que frequentem ou queiram conhecer melhor o interior norte do país” – são as palavras de José Pinto Guerra que é o responsável por este turismo rural.
A sua receção e boas-vindas deixam os hóspedes com água na boca, uma vez que são feitas sempre com a oferta de uns docinhos de amêndoa – os “Ajuízados” – e com a Pinga do Juízo que se trata de um licor típico.
Durante a estadia nesta antiga cidade romana, estão disponíveis uma série de atividades para aproveitar a aldeia: percursos pedestres pelos trilhos de gado, observação de animais, passeios de bicicleta e cruzeiros no Douro. Para além disto, também poderá visitar as Aldeias Históricas de Portugal mais próximas, como Almeida e Trancoso e desfrutar das Termas de Longroiva que ficam a menos de 20 km da aldeia. Mas a aldeia do Juízo vai muito para além disto, pois quando se fala neste local é quase inevitável não referir o bom vinho e a boa comida daqui.
A Taberna Juíz é aquela que completa a experiência vivida neste turismo rural, uma vez que proporciona a degustação dos melhores petiscos e dos melhores vinhos da região da Beira. Esta é uma ótima opção para as famílias que não querem perder tempo a cozinhar refeições.
A aldeia do Juízo pode oferecer os melhores dias de descanso e uma excelente experiência de turismo rural devido às suas rústicas e típicas casas. De acordo com o responsável, “para quem o venha procurar ou para quem o queira lá deixar, o Juízo e as suas casas de campo estão sempre de portas abertas, sendo definitivamente um sítio bonito para descansar, relaxar e para mais tarde recordar”.
Gosto dos meus petisos da parte da tarde pois adoro um bom lanche depois do almoço e o presunto sei que nem pensar belissimo. Vou apostar em Castelo Branco,