Lamentamos desiludir os Vimaranenses, de quem gostamos muito mas, na realidade, Portugal não nasceu em Guimarães. Mas antes de explicar os motivos, vamos aos factos: os historiadores são quase unânimes quando afirmam que o primeiro Rei de Portugal, D. Afonso Henriques, terá nascido em Guimarães.
E por isso mesmo, esta belíssima cidade minhota, cujo centro histórico é Património da Humanidade, ostenta o honroso título de “Berço de Portugal”.
No entanto, atendendo aos acontecimentos que levaram à formação de Portugal como Reino independente, o mais correcto seria dizer “Portugal nasceu em Santa Maria da Feira”. Antes da explicação… um pouco de história!
O castelo de Santa Maria da Feira é um dos mais notáveis monumentos portugueses quanto à forma como espelha a diversidade de recursos defensivos utilizados entre os séc. XI e XVI e que o torna peça única da arquitectura militar portuguesa.
Do antigo castro romano, e depois fortaleza ampliada na época da reconquista cristã, restam dele hoje, apenas o 1º piso da “Torre de Menagem”. Sancho I, deixou-o, por testamento, a suas filhas. – Mais tarde (1300) foi incluído no património da Rainha Santa Isabel.
A primeira referencia documental do Castelo da Feira é a “Chronica Gothorum” e data de 1035. Noticia o texto a vitória de Bermudo III de Leão sobre um chefe mouro, em César, povoação localizada no território do castelo. Há indícios, porem, de que o reduto remonte ao século X, pois em 977 surge a primeira alusão documental à “civitas” de Santa Maria.
Quando, em 1095, o conde D. Henrique e sua mulher, D. Teresa, tomaram conta do Condado Portucalense, o Castelo da Feira era, juntamente com os de Guimarães, Faria e Neiva, um dos principais do novo domínio. O conde morreu em 1112 e D. Teresa casou com o galego Fernando Peres. Inevitável se tornou, dai, o conflito com o filho, D. Afonso Henriques.
Eivado de motivação fortemente independentes ta, o primeiro rei de Portugal haveria de colher o apoio de nobres contra a condessa com epilogo na famosa Batalha de São Mamede (1128). Ao tempo, Ermígio Moniz de Ribadouro era senhor da Terra de Santa Maria e alcaide do castelo, onde, terá sido combinado o movimento revoltoso. Daí haver quem defenda que Portugal nasceu no Castelo da Feira.
Pouco se sabe, ao certo, dos contornos do castelo na época medieval. A construção primitiva converteu-se em menagem-alcáçova envolvida por uma cerca, sendo a actual imagem do castelo obra de Fernão Pereira, terceiro senhor da Feira e alcaide por mercê de D. Afonso V, em 1448, e de seu filho, Rui Vaz Pereira, primeiro conde da Feira.
A ovalada muralha segue uma orientação norte-sul, surgindo a menagem-alcáçova quase no topo meridional, pelo que a praça de armas é ampla. Transposta a porta da barbacã (encimada pelo brasão dos Pereiras e protegida por duas torres) e respectivo pátio, acede-se à porta principal, a Porta da Vila, que dá para a praça de armas, ao fundo da qual se ergue a menagem-alcáçova (com torre em cada um dos quatro Ângulos), de três pisos, concentrando-se a zona residencial nos dois andares superiores.
No primeiro sobressai a cisterna. O segundo é inteiramente ocupado pela sala nobre, com três lareiras, um fogão e quatro janelas, três delas dotadas de conversadeiras. O terceiro piso destinava-se a zona habitacional mais íntima.
Por trás da menagem-alcáçova surge a tenalha, pequena obra de fortificação que constitui a protecção mais próxima da alcáçova. Entre a tenalha e a alcáçova situa-se o pátio da traição, com acesso à respectiva porta.
Na fachada sudoeste ergue-se a Torre da Casamata, ao fundo da qual se chega a um recinto quadrangular e abobadado onde se alojavam os soldados e que servia como bateria com troneiras nos muros exteriores. No lado oposto encontra-se a Torre do Poço, com uma profundidade de 33,5 metros que dava acesso a uma nascente de água.
No século XVII construiu-se o Palácio dos Condes da Feira que ocupava quase todo o topo nascente da cerca. Demolido em 1929, restam algumas Paredes, a escadaria e o chafariz. Também do século XVII é a Capela de Nossa Senhora da Encarnação, mandada erguer pela sexta condessa, D. Joana Pereira, no local onde existira outra com a mesma invocação. Vila da Feira passou a cidade de Santa Maria da Feira pelo decreto-lei n° 39 de 14 de Agosto de 1985.
Resumindo…
Com o falecimento do Conde D. Henrique, diante da ascendência do galego Fernão Peres de Trava sobre a viúva, D. Teresa de Leão, os senhores ao sul do rio Minho, insatisfeitos, organizaram-se em torno do jovem D. Afonso Henriques, que, nesse ínterim, se armou cavaleiro (1125).
Parte expressiva desta articulação política terá tido lugar nas terras e Castelo de Santa Maria, sob o domínio do nobre Ermígio Moniz, culminando na batalha de São Mamede (Guimarães, 1128), razão pela qual se afirma ser este monumento o verdadeiro berço da independência de Portugal.
Visitarei o Castelo de Santa Maria da Feira, em breve!
Parece ter uma localização especial!
Desconhecia esta parte da história sempre pensar que fosse Guimarães o berço da nacionalidade, o Castelo parece bem bonito a visitar num próximo passeio…grata pelo conhecimento que adquiri com a leitura…
o editor da matéria cita a Chonica Gottorum (Cronica dos Godos), , nas Cortes de Lamego quem a redigiu, mwncina o fato da coroação de Afonso Henriques, o qual no momento o bispo da cidade de Lamego pos na cabeça de Afonso Henriques uma coroa que fora dos reis dos Visigodos. Este relato histórico muitos historiadores injustamente , não traduzem o que significou aquele fato da coroação de Afonso Henriques com uma coroa que fora dos reis dos Visigodos, O QUAL SIGNIFICADO É A CONTINUAÇÃO DO REINO VISIGODO , agora no território portucalense, e por isso o autor português da Cronica dos Godos no século XII intitula a Cronica com o nome verdadeiro da nação portuguesa ou seja Cronica dos Godos, pois os visigodos nas escrituras antigas eram chamados simplesmente de Godos.. assim LSouza .
calado eras poeta
por motivos obvios e falta de conheciemnto historico desta gente vou cortar isto do meu face e tudo que possa sair da verdade mas porque fim fazem aqui estes comentarios hsitoricos e baseados em que’ bando de malfeitores imbecis e idiotas historicos e o minimo que s epdoe chamar desde que veio o google nao faltam historiadores de badeja e anlafabetos hsitoricos e o caso desta rubrica que tao mal fica ao nosso pais bando de coiotes
Muito bom conhecimento, exelente local Santa Maria da Feira.
Esta historia ainda tem muito para contar pois mais importante onde nasceu Portugal se Guimarães ou outro lado qualquer nos dias de hoje pouco importa venha lá quem vier Guimarães nunca deixa de ser uma das mais importantes cidades portuguesas,o que e mais importante e saber se de facto o homem que vestiu a pele de 1º Rei de Portugal era D. Afonso Henriques filho de D HENRIQUE E D.TERESA pois o nosso grande rei de quem todos os portugueses se orgulham não era o filho legitimo do casal dado que a conhecimento de que o próprio jovem Afonso seria um rapaz com graves problemas de saúde .quem podia responder a esta duvida era sim o seu educador a quem foi confiada a sua educação e não só,pois a ele se deve tudo o segredo da historia
Em boa verdade, no ano 868 D. Vímara Peres, 1º Conde do Porto, toma esta Cidade aos mouros, dando origem a uma Dinastia Condal de Portus Cale, anterior ao Condado Portucalense.
caladpo eras poeta
calado eras poeta
Hoje os Galegos da Espanha querem uma estátua de Vilmar Peres em Guimarães, por entenderem que foi ele que ajudou a fundar Portugal ali.
incrivel como se faz tanta pulbilcidade a factos que nao correspondem a verdade tive porfessores catedracticos e professores que nunca disseram nada disto,pergunto onde vai esta gente buscar estes indicios ,nao sou de guimaraes ,mas e da hsitoria o resutlado da cidade de S.Mamede coisa aqui pouco falada e deveriam jhustificar sobretudo nas dfatas tudo que disseram e uma mentira grave e mais grave para ahistoria que nos aprendmeos e gostamos de hsitoria como eu desaparecam ignorantes destas cronicas nao venham distorcer a verdade hsitorica que aprendemos bando de filhos da pu… querem protagonismo ? desaparecam nao ensienm o que nucna souberam e causam serias duvidas ide para o car… mais oque sabeis ignorantes
Não há razão para perturbação. A ideia é bastante elementar: ninguém nasce num berço.
A ideia “nascer” é mesmo a que importa reter. Como acontece na natureza, o novo decorre de um processo, pelo que confundir o fim com todo o processo é incorreto, injusto e falacioso. Existem várias etapas determinantes para a fundação da Nação, à qual Guimarães não é alheia e Santa Maria da Feira também não
Uma coisa é certa: sem Santa Maria da Feita não haveria São Mamede
AVISO AOS NAVEGANTES. D. Afonso Henriques era um VISIGODO DE RAÇA assim os nobres que estavam na revolução que foi a Independência de Portugal, por isso o titulo do capitulo ou livro de CHRONICA DOS GODOS que relata os fatos . Alem de D. Afonso Henriques , Portugal tem outros QUATRO HEROIS de importância impar na sua história, na sequencia dos feitos e atos de heroísmo vem D. Nuno Alvares Pereira, nas guerras contra os espanhóis, D. Martim Afonso de Souza, o herói das índias e colonizador do Brasil, em seguimento , DUARTE PACHECO PEREIRA o verdadeiro descobridor do Brasil que a historiografia oficial tenta esconder, pos foi Duarte Pacheco Pereira sim o descobridor do Brasil e NÃO Pedro Alvares Cabral, e D. Vasco da Gama. TODOS estes heróis portugueses descendentes dos VISIGODOS-OSTROGODOS , pois ser descendente significa SER e o significa ser da herança Patriarcal , pelo pai , avô, bisavô , tataravô etc… . Quanto aos faustores das fabulas, ilusionices, mentiras CAMONIANAS, dos ; Oliveira Martins, Leite Vasconcelos, Garret, Serrão , Queiroz, Jose Saraiva, estes LARAPIOS e FALSIFICADORES da história da nação portuguesa, as suas INVENCIONICES e CONTOS DA CAROCHINHA de Viriatos e os ESPANHOIS-LUSITANOS da vida, esta indo MORRO ABAIXO estes esquemas estam sendo cada vez mais JOGADOS NO LIXO , pelas; historiografias modernas , as GENEALOGIAS e a ARQUEOLOGIA. VIVA OS VISIGODOS-OSTROGODOS-PORTUGUESES. VIVA PORTUGAL , ABAIXO LUSITANIA, FORA ESPANHOIS-LUSITANOS. Assim.LSouza
D. AFONSO HENRIQUES, D. NUNO ALVARES PEREIRA, D. MARTIM AFONSO DE SOUZA, DUARTE PACHECO PEREIRA, VASCO DA GAMA, todos visigodos-ostrogodos de RAÇA. VIVA OS VISIGODOS-OSTROGODOS-PORTUGUESES, VIVA PORTUGAL, FORA OS FAUTORES DAS PATRANHAS espanholas-lusitanas . Assim LSouza