Além do seu nome próprio, cada Rei de Portugal possuiu também um cognome. Um cognome é uma alcunha que pretende descrever o Rei em questão, seja pelos seus atributos físicos, pela sua personalidade ou pelas suas obras. Houve Reis que tiveram mais do que um cognome, prova que esta atribuição nem sempre era consensual. Alguns dos cognomes revelaram-se ser bastante injustos ou errados mas outros exprimem bem a obra do monarca em questão. Conheça os cognomes dos Reis de Portugal.
D. Afonso Henriques “O Conquistador” – 1143-1185
Nasceu em Guimarães, em 1109. Era filho do conde D. Henrique e de D. Teresa. Casou com D. Mafalda de Sabóia. Aos Reis de Portugal foi atribuído um cognome. D. Afonso Henriques teve o cognome de “O Conquistador” pelas numerosas conquistas que fez aos mouros. À 1ª dinastia deu-se o nome de Afonsina porque o seu primeiro rei foi D. Afonso. Faleceu em 6 de Dezembro de 1185. jaz no mosteiro de Santa Cruz, em Coimbra, que ele mandou edificar.
D. Sancho I “O Povoador” – 1185-1211
Nasceu em Coimbra, em 1154. filho de D. Afonso Henriques e de D. Mafalda de Sabóia, sucedeu a seu pai. Casou com D. Dulce de Aragão, filha do conde de Barcelona. Herdeiro das virtudes militares de seu pai, continuou a luta encetada contra os mouros. D. Sancho I teve o cognome de “O Povoador”por ter mandado povoar as terras conquistadas. Faleceu em 1211, em Santarém. Jaz no mosteiro de Santa Cruz de Coimbra.
D. Afonso II “O Gordo” – 1211-1223
Nasceu em Coimbra, em 1185. Filho de D. Sancho I e de D. Dulce de Aragão, foi o sucessor de seu pai. Casou com D. Urraca, filha de Afonso VIII de Castela. D. Afonso II foi cognominado de “O Gordo” por ser muito gordo. A principal preocupação de D. Afonso II foi a administração do reino. Prosseguiu, também, o alargamento do território. D. Afonso II faleceu em Santarém, em 1223. Jaz no Mosteiro de Alcobaça.
D. Sancho II “O Capelo” – 1223-1248
Nasceu em Coimbra, em 1209. Filho de D. Afonso II e de D. Urraca de Castela, sucedeu a seu pai. Casou com D. Mécia Lopes de Haro, de Leão. D. Sancho II foi cognominado de “O Capelo” por, em criança, ter usado o hábito de frade franciscano. Mostrou-se rijo na arte da guerra, como seu bisavô D. Afonso Henriques, mas foi um fraco administrador. Destituído de rei pelo Papa, em 1245, D. Sancho II exila-se em Castela. Morre em Toledo, em 1248, onde foi sepultado.
D. Afonso III “O Bolonhês” – 1248-1279
Nasceu em Coimbra, em 1210. Era irmão de D. Sancho II, a quem sucedeu. Casou com D. Matilde, condessa de Bolonha, e mais tarde casou com D. Beatriz de Guilhen. D. Afonso III foi cognominado de “O Bolonhês”por, ter casado com a condessa de Bolonha. Assumiu a Regência do Reino em 1245. Depois da morte de seu irmão, D. Sancho II, em 1248, foi proclamado rei. Protegeu a agricultura e desenvolveu o comércio e a indústria. Criou concelhos e concedeu muitos forais. D. Afonso III faleceu em 1279. Jaz no Mosteiro de Alcobaça.
D. Dinis “O Lavrador” – 1279-1325
Nasceu em Lisboa, em 1261. Era filho de D. Afonso III, a quem sucedeu, e de D. Beatriz de Guilhen. Casou com D. Isabel de Aragão (rainha Santa Isabel). D. Dinis foi cognominado de “O Lavrador” por, ter defendido muito a agricultura. Faleceu em Santarém em 1325. Foi sepultado no Convento de Odivelas, que mandara edificar.
D. Afonso IV “O Bravo” – 1325-1357
Nasceu em Lisboa, em 1291. Era filho de D. Dinis, a quem sucedeu, e de D. Isabel de Aragão. Casou com D. Beatriz de Castela. D. Afonso IV foi cognominado de “O Bravo” pela sua valentia. Este faleceu em 1357. Jaz na capela-mor da Sé de Lisboa, por ele reconstruída.
D. Pedro I “O Justiceiro” – 1357-1367
Nasceu em Coimbra, em 1320. Era filho de D. Afonso IV, a quem sucedeu, e de D. Beatriz. Casou com D. Constança, de Castela. D. Pedro I foi cognominado de “O Justiceiro” por ter aplicado uma justiça rigorosa e severa, igual para todos. Faleceu em Estremoz, em 1367. os restos mortais de D. Pedro I e de D. Inês de Castro encontram-se no Mosteiro de Alcobaça.
D. Fernando “O Formoso” – 1367-1383
Nasceu em Coimbra, em 1345. Era filho de D. Pedro I, a quem sucedeu, e de D. Constança. Casou com D. Leonor de Teles, contra a vontade do povo. D. Fernando foi cognominado de “O Formoso”pela sua beleza e distinta figura. Morreu em 1383, deixando uma única filha, D. Beatriz, casada com D. João I, rei de Castela. Terminou, assim, a primeira dinastia, conhecida por “Afonsina” ou “de Borgonha”.
D. João I “O de Boa Memória” – 1385-1433
Nasceu em Lisboa, em 1357. Era filho de D. Pedro I e de D. Teresa Lourenço. Casou com D. Filipa de Lencastre, neta de Eduardo III, rei de Inglaterra. D. João I foi cognominado “O da Boa Memória” pela grata recordação que deixou em todos os portugueses. À 2ª dinastia deu-se o nome de Joanina, ou Avis porque o seu primeiro rei foi D. João, grão mestre da Ordem de Avis. Faleceu em 1433. Jaz no Mosteiro da Batalha, que ele mandou edificar.
D. Duarte “O Eloquente” – 1433-1438
Nasceu em Viseu, em 1391. Era filho mais velho de D. João I, a quem sucedeu, e de D. Filipa de Lencastre. Casou com D. Leonor de Aragão. Deram-lhe o cognome de “O Eloquente” pelo seu grande amor às letras. Era muito letrado e bondoso. Entre outras obras escreveu três livros notáveis: “Leal Conselheiro”, “Arte de bem cavalgar Toda a Sela” e “ Livro da Misericórdia”. Faleceu em Tomar, vítima da peste, em 1438. Jaz no Mosteiro da Batalha.
D. Afonso V “O Africano” – 1438-1481
Nasceu em Sintra, em 1432. Filho de D. Duarte, herdou o trono em 1438, por morte de seu pai, mas era ainda criança. Assumiu o governo do reino sua mãe, D. Leonor de Aragão, e depois o infante D. Pedro. Casou com D. Isabel, de Portugal. Deram a D. Afonso V o cognome de “O Africano” pelas conquistas que realizou em África. D. Afonso V concedeu à nobreza os títulos de duque, marquês, visconde, barão e atribuiu-lhes terras pertencentes à coroa. Faleceu em Sintra, em 1481, e jaz no Mosteiro da Batalha.
D. João II “O Príncipe Perfeito” – 1481-1495
Nasceu em Lisboa, em 1455. Era filho de D. Afonso V, a quem sucedeu, e de D. Isabel de Portugal. Casou com sua prima D. Leonor, filha do infante D. Fernando. A D. João II deram o cognome de “O Príncipe Perfeito” pelo talento e lucidez com que conduziu o seu governo. D. João II não queria que os nobres fossem poderosos e tirou-lhes certas regalias e privilégios. Deixou de reunir as cortes e centralizou em si o poder, tornando-se um rei absoluto. Faleceu no Alvor, em 1495. Jaz no Mosteiro da Batalha.
D. Manuel I “O Venturoso” – 1495-1521
D. João II faleceu sem deixar descendentes directos. O único filho que tinha morrera em desastre. Por esta razão, sucedeu-lhe no trono, o seu parente mais próximo; D. Manuel, Duque de Beja, primo e cunhado de D. João II. Nasceu em Alcochete, em 1469. Casou com D. Isabel, filha dos Reis católicos de Espanha e viúva de D. Afonso. Deram-lhe o cognome “O Venturoso”, por ter sido sempre afortunado com os grandes descobrimentos no seu tempo. D. Manuel I faleceu em Lisboa, em 1521. Jaz no Mosteiro dos Jerónimos.
D. João III “O Piedoso” – 1521-1557
Nasceu em Lisboa, em 1502. Era filho de D. Manuel I, a quem sucedeu, e de D. Maria de Castela. Casou com D. Catarina, de Espanha. Deram-lhe o cognome de “O Piedoso” devido aos seus sentimentos religiosos. Introduz em Portugal a companhia de Jesus e presta atenção especial à evangelização dos territórios ultramarinos. A perda do monopólio do comércio oriental e africano agravou a crise económica portuguesa. Faleceu em 1557 sem deixar filhos. Jaz no Mosteiro dos Jerónimos.
D. Sebastião “O Desejado” – 1557-1578
Nasceu em Lisboa, em 1554. Herdou o trono de seu avô, D. João III, em 1557, porque todos os filhos deste rei tinham falecido. Como ele tinha pouco mais de três anos, governaram, como regentes, primeiro, a avó, D. Catarina de Áustria, e depois o Cardeal D. Henrique, tio – avô de D. Sebastião. Deram a D. Sebastião o cognome de “O Desejado” por ser muito pretendido antes de nascer. O seu governo foi desenvolvido sobre um grande sentido de justiça. Faleceu, em 1578, na batalha de Alcácer Quibir.
D. Henrique “O Casto” – 1578-1580
Nasceu em Lisboa, em 1512. Filho de D. Manuel I e de D. Maria, o cardeal D. Henrique era tio-avô de D. Sebastião e irmão de D. João III. Sucedeu a D. Sebastião por este não ter deixado descendentes. D. Henrique foi cognominado de “O Casto”, por não poder casar devido a ser eclesiástico. Faleceu em 1580, sem ter designado sucessor.
D. Filipe I “O prudente” – 1581-1598
Nasceu em Valladolid, em 1527. Era filho do imperador Carlos V e de D. Isabel, filha de D. Manuel I de Portugal. D. Filipe I foi cognominado de “O Prudente”, pelas grandes promessas feitas nas cortes de Tomar, a fim de conquistar a simpatia dos portugueses . À 3ª dinastia deu-se o nome de Filipina por ter sido governada por três Filipes. A capital do Império é Madrid (Espanha). Em Lisboa existe um governo chefiado por um vice-rei espanhol. D. Filipe I faleceu em 1598.
D. Filipe II “O pio” – 1598-1621
Nasceu em Madrid, em 1578. Era filho de D. Filipe I, a quem sucedeu, e de D. Ana Maria de Áustria. Subiu ao trono em 1598. D. Filipe II teve o cognome de “O Pio” pelo seu sentimento religioso. O domínio espanhol leva Portugal à ruína: os impostos aumentam; a agricultura, o comércio e a indústria estão paralisados. D. Filipe II faleceu em 1621, em Madrid.
D. Filipe III “O grande” – 1621-1640
Nasceu em Madrid, em 1605. Era filho de D. Filipe II, a quem sucedeu, e de D. Margarida de Áustria. D. Filipe III teve o cognome de “O Grande” mas os portugueses alcunharam-no de “O Opressor”. Neste reinado o domínio espanhol tornou-se violento. Como representante de D. Filipe III, governava Portugal a Duquesa da Mântua, que tinha como seu secretário o português Miguel de Vasconcelos. Os impostos aumentaram assustadoramente, o povo sente-se oprimido, a decadência politica e económica do país acentua-se cada vez mais.
D. João IV “O restaurador” – 1640-1656
Nasceu em Vila Viçosa, em 1604. Era filho de D. Teodósio, 7.º duque de Bragança, e de D. Ana Velasco. Casou com D. Luísa de Gusmão, de Espanha. A 15 de Dezembro de 1640, D. João IV foi solenemente aclamado rei, com o cognome de “O Restaurador”, por ter restaurado a independência. Com D. João IV começa a 4.ª dinastia, chamada Brigantina ou de Bragança, porque o seu primeiro rei foi D. João, 8.º duque de Bragança. D. João IV faleceu em 1656.
D. Afonso VI “O vitorioso” – 1656-1683
Nasceu em Lisboa, em 1643. Filho e sucessor de D. João IV e de D. Luísa de Gusmão, casou com D. Maria Francisca Isabel de Sabóia, de França. D. Afonso VI teve o cognome de “O Vitorioso” devido às vitórias alcançadas na Guerra da Restauração. Este foi forçado a renunciar ao trono na pessoa do seu irmão, o príncipe D. Pedro. Fixou residência na ilha Terceira e, depois, no Palácio de Sintra, onde morreu em 1683.
D. Pedro II “O pacífico” – 1683-1706
Nasceu em Coimbra, em 1648. Era irmão de D. Afonso VI. Casou com a cunhada, D. Maria Francisca de Sabóia, e, pela segunda vez, com D. Maria Sofia de Neuburgo. Foi cognominado de “O Pacífico” por ter assinado o tratado de paz com a Espanha, em 1668, pondo termo à Guerra da Restauração. Faleceu em 1706 e jaz em S. Vicente de Fora.
D. João V “O magnânimo” – 1706-1750
Nasceu em Lisboa, em 1689. Era filho de D. Pedro II, a quem sucedeu, e de D. Maria Sofia de Neuburgo. Casou com D. Mariana de Áustria. D. João V tomou conta do governo aos 17 anos de idade. Recebeu uma educação cuidadosa para a sua missão de governante. Ao longo do seu reinado, de quase meio século, fizeram-se grandes realizações que beneficiaram a cultura artística, literária e científica. Por este motivo, D. João V foi cognominado de “O Magnânimo”. Faleceu em 1750 e jaz em S. Vicente de Fora.
D. José I “O reformador” – 1750-1777
Nasceu em Lisboa, em 1714. Era filho de D. João V, a quem sucedeu, e de D. Mariana de Áustria. Casou com D. Mariana Vitória de Bourbon. D. José I teve o cognome de “O Reformador” devido às grandes reformas que se fizeram no seu reinado. Acabou com a escravatura em Portugal Continental e concedeu a liberdade aos índios do Brasil. Também acabou com distinção entre cristãos-novos e cristãos-velhos. Faleceu em 1777 e jaz em S. Vicente de Fora.
D. Maria I “A piedosa” – 1777-1816
Nasceu em Lisboa, em 1734. Era filha de D. José I, a quem sucedeu, e de D. Mariana Vitória de Bourbon. Casou com o seu tio, D. Pedro III. Possuía profundos sentimentos religiosos, por isso teve o cognome de “A Piedosa”. O governo de D. Maria I caracteriza-se pelo equilíbrio, competência e progresso espiritual e material do País. Morreu no Brasil, em 1816, e jaz na Basílica da Estrela.
D. João VI “O clemente” – 1816-1826
Nasceu em Lisboa, em 1767. Era filho de D. Maria I, a quem sucedeu, e de D. Pedro III. Casou com D. Carlota Joaquina de Bourbon. Teve o cognome de “O Clemente” devido à sua bondade e disposição em perdoar. Passou a usar o título de Rei do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, Daquém e Dalém-Mar em África e Senhor da Guiné… Faleceu em 1826 e jaz em S. Vicente de Fora.
D. Pedro IV “O rei soldado” – 1826-1828
Nasceu em Lisboa, em 1798. Era filho de D. João VI, a quem sucedeu, e de D. Carlota Joaquina. Casou com D. Maria Leopoldina e, pela segunda vez, com D. Amélia de Beauharnais. D. Pedro IV foi cognominado de “O Libertador” porque derrotou o absolutismo defendido pelo irmão D. Miguel. Faleceu em 1834.
D. Miguel “O rei absoluto” – 1828-1834
Nasceu em Queluz, em 1802. Era irmão de D. Pedro IV. Casou com D. Adelaide Sofia. Teve o cognome de “O Absolutista” por ser partidário de uma monarquia absoluta. D. Miguel regressou da Áustria, onde se encontrava exilado, e chegou a Portugal em 1828. Depois de jurar a Carta Constitucional assumiu a regência de Portugal, mas viu que não era capaz de governar, seguindo uma política liberal com a qual não concordava.
D. Maria II “A educadora” – 1834-1853
Nasceu no Rio de Janeiro (Brasil), em 1819. Era filha de D. Pedro IV e de D. Maria Leopoldina. Casou com D. Augusto, duque de Leuchtenberg, e, segunda vez, com D. Fernando de Saxe-Coburgo Gotha. D. Maria II foi cognominada de “A Educadora” pela esmerada educação que deu a seus filhos. O reinado de D. Maria II continuou muito agitado: uns querem a Carta Constitucional, outros optam pela Constituição de 1822. Faleceu em 1822 e jaz em S. Vicente de Fora.
D. Pedro V “O esperançoso” – 1853-1861
Nasceu em Lisboa, em 1837. Era filho de D. Maria II, a quem sucedeu, e de D. Fernando. Casou com D. Estefânia. D. Maria II faleceu com 34 anos de idade. O seu filho D. Pedro tinha 16 anos de idade. Ficou a governar seu pai D. Fernando II, até que o herdeiro do trono completasse 18 anos. A acção de D. Fernando foi notável. Mandou proteger e restaurar os monumentos abandonados. Deram a este rei o cognome de “O Esperançoso” devido à grande esperança que nele depositaram os Portugueses. D. Pedro V faleceu em Novembro de 1861, com 24 anos de idade e 6 de reinado. Era viúvo da Rainha D. Estefânia.
D. Luís I “O popular” – 1861-1889
Nasceu em Lisboa, em 1838. Era filho de D. Maria II e irmão de D. Pedro V, a quem sucedeu, por este não deixar descendência. Casou com D. Maria de Sabóia. Teve cognome de “O Popular” pela maneira como convivia com todos os Portugueses. Muito culto e bondoso, D. Luís I, ao longo do seu reinado, foi animado pelo propósito de fazer progredir Portugal. Porém, os males continuavam, devido à incapacidade governativa, à irresponsabilidade parlamentar e à falta de uma consciência unificadora e patriótica. D. Luís I faleceu em 1889. Jaz em S. Vicente de Fora.
D. Carlos I “O diplomata” – 1889-1908
Nasceu em Lisboa, em 1863. Era filho de D. Luís I, a quem sucedeu, e de D. Maria Pia de Sabóia. Casou com D. Maria Amélia de Orleães, a quem se deve a criação da Assistência Nacional aos Tuberculosos e do Instituto de Socorro a Náufragos. Foi cognominado de “O Diplomata ou Martirizado”, porque soube prestigiar o nome de Portugal e por ser vítima de um atentado. Visitou oficialmente a Espanha, França, Prússia e Inglaterra. Faleceu em 1908 e jaz em S. Vicente de Fora.
D. Manuel II “O patriota” – 1908-1910
Nasceu em Lisboa, em 1889. Era filho de D. Carlos I, a quem sucedeu, e de D. Maria Amélia de Orleães. Casou, já depois de destronado, com a princesa alemã Vitória Sigmaringen. Foi cognominado de “O Patriota ou Desventurado” devido ao seu amor à Pátria e à fraca sorte que teve no seu reinado. D. Manuel II foi o último rei de Portugal. Faleceu no exílio em Inglaterra, a 2 de Abril de 1932, sem deixar descendência. Os seus restos mortais regressaram à Pátria, a seu pedido, e jaz em S. Vicente de Fora.
D. João III teve 9 filhos legítimos e um filho bastardo.
Um repara quanto a data de falecimento de D. Maria II é necessário, pois teria morrido antes de reinar.
Pedro IV de Portugal é o nosso Dom Pedro I também conhecido como o Libertador e 1º Imperador do Brasil!
Como o D. Pedro IV é o D. Pedro I ????
Qual D. Pedro IV.???
Que confusâo por aí vai!!!!!!!!
D Pedro, imperador do Brasil, foi um rei da quarta dinastia
O D. Pedro I foi um rei da primeira dinastia,
era filho de D. Afonso IV, neto de D. Dinis e da Rainha Santa Isabel….. O rei que *casou.? ** com a linda Inês de Castro.
Em 1808, D. João VI a família real e uma parte da corte portuguesa para o Brasil, fugindo de Bonaparte.
Em 1821 D. João VI volta para Portugal , deixando na regência do Brasil seu filho mais velho e sucessor “natural” Pedro de Alcântara, que em 1822 declara a independência da então colonia brasileira assumindo assim o nome de Dom Pedro I Imperador do Brasil. Posteriormente Dom Pedro abdica ao trono imperial deixando seu filho Pedro (II) como sucessor. Em Portugal e depois de alguma luta assume a coroa portuguesa com o nome de D. Pedro IV.
e Sim… Pedro I de Portugal e Algarve , “O Justiceiro” (1320-1367) e Pedro I Imperador do Brasil “o Libertador” e “o Rei Soldado” (1798-1834), são pessoas distintas e de famílias distintas.
Atenção ás datas do nascimento e falecimento de D. Maria II.
só viveu 3 anos e teve 3 filhos que educou esmeradamente depois de dois casamentos.
QUALQUER COISA NÃO BATE CERTO…
Falta D. José I, que teve 5 filhas sendo a mais velha, D. Maria I, esta rainha nasceu em 17 de Dezembro de 1734 em Lisboa e faleceu no Rio de Janeiro a 20 de Março de 1816, foi substituída no trono pelo seu filho D. João VI, quando mostrou sinais de demência! a Rainha tinha fugido quando foi das Invasões Francesas, também houve o terramoto de 1755, mais outras confusões e adoeceu! Não é para esquecer esta rainha que foi a 1ª portuguesa no trono de Portugal! D.José I, teve um ministro: Marquês de Pombal, que reconstruiu a cidade de Lisboa. Já sei que me vão perguntar como surgiu o Rei D.José; houve uma altura na nossa História que não houve sucessores (filhos), foram familiares mais próximos (irmãos, tios, sobrinhos), deve ter sido por isso, que deu a confusão! Por isso que eu não gosto de monarquias!