Portugal não é apenas um país de sol e mar, bom clima e boa gastronomia. É também um país de monumentos imponentes, símbolos de uma história grandiosa que vale a pena ser recordada. Os turistas que aqui chegam procuram cada vez mais o oferta cultural que Portugal tem para oferecer e, entre essa oferta, estão também os seus monumentos.
A chegada de turistas estrangeiros trouxe ainda outra vantagem: alguns destes monumentos estavam ao abandono ou em elevado estado de degradação e foi graças ao interesse dos turistas e aos rendimentos da sua exploração que se obteve o financiamento para os recuperar.
Os monumentos mais visitados em Portugal concentram-se sobretudo no eixo que vai de Lisboa e Sintra até Tomar, ,região onde se concentram alguns dos mais emblemáticos e famosos do país. Descubra quais são.
1. Mosteiro dos Jerónimos
Este monumento, simbiose perfeita entre arte, religião, história e arquitetura é Património da Humanidade e uma das Sete Maravilhas de Portugal, sendo uma autêntica obra-prima do estilo Manuelino.
Não pode deixar de visitar o seu interior, com o claustro, o refeitório, e os túmulos de personalidades como Fernando Pessoa e Luís de Camões. Aprecie cada detalhe do rendilhado de pedra que caracteriza o estilo manuelino.
2. Palácio da Pena
Encontra-se a cerca de 4,5km do centro histórico de Sintra e é um ex-líbris da arquitetura portuguesa do Romantismo. O palácio começou a ser edificado em 1839, altura em que o consorte de D. Maria II, D. Fernando, adquiriu as ruínas do Mosteiro Jerónimo de Nossa Senhora da Pena, com o objetivo de as converter num palacete.
Foi por esta altura que se mandou também plantar de raiz o Parque da Pena. O conjunto é um dos marcos da região e um dos locais mais reconhecidos no nosso país.
3. Torre de Belém
Foi construída em homenagem a S. Vicente, padroeiro de Lisboa, no local onde estava ancorada a Grande Nau. Inicialmente, a torre estava totalmente rodeada de água, sendo progressivamente envolvida pela praia, até hoje fazer parte da terra firme.
O interior está adornado com cordas e nós esculpidos em pedra, galerias abertas, torres de vigia com estilo mourisco, esferas armilares, a cruz da Ordem de Cristo e elementos naturais, como um rinoceronte.
4. Mosteiro da Batalha
O mosteiro de Santa Maria da Vitória é uma daquelas obras-primas incontornáveis da arquitetura nacional e até europeia. O conjunto arquitetónico nasceu de uma promessa feita por D. João I, como agradecimento da vitória na batalha de Aljubarrota, que lhe assegurou o trono e a independência nacional face aos espanhóis.
As obras duraram 150 anos, o que justifica a existência de elementos góticos, manuelinos e renascentistas. O Mosteiro da Batalha faz parte de um conjunto de impressionantes monumentos nacionais localizados nesta região, juntamente com o Mosteiro de Alcobaça e o Convento de Cristo.
5. Convento de Cristo
Pertenceu à Ordem dos Templários, tendo sido fundado pelo Grão-Mestre D. Gualdim Pais. O Convento de Cristo conserva ainda recordações desses cavaleiros, que fizeram deste edifício a sua sede em Portugal.
O Infante D. Henrique, Mestre da Ordem de Cristo desde 1418, mandou construir os claustros entre a Charola e a fortaleza dos Templários. No reinado de D. João III, deram-se as maiores modificações, com a construção da Igreja e dos claustros com ricos floreados manuelinos.
6. Mosteiro de Alcobaça
O mosteiro está classificado como Património Mundial pela UNESCO e é considerada uma das mais importantes abadias Cistercienses da Europa. O local foi doado por D. Afonso Henriques a Bernardo de Claraval, e as obras começaram em 1178, sendo esta a primeira obra verdadeiramente ao estilo gótico a ser erguida em Portugal.
Os traços gerais são de rigor, austeridade e de pureza das formas, num ambiente que se queria de oração, penitência e em constante comunidade, em absoluto silêncio.
7. Palácio Nacional de Mafra
Diz-se que a obra se construiu devido a uma promessa feita relativa a uma doença de que o rei padecia. Com o nascimento da princesa D. Maria Bárbara, a promessa foi cumprida e o palácio e convento barroco, que hoje domina a vila de Mafra, começou a ser construído.
Os trabalhos começaram a 17 de novembro de 1717, com o modesto projeto de abrigar 109 frades franciscanos, mas a entrada do ouro do Brasil nos cofres portugueses levou a que D. João V e o seu arquiteto Johann Friedrich Ludwig a iniciarem planos mais ambiciosos, não se poupando a despesas.
8. Castelo de São Jorge
ste emblemático castelo da capital é um puro pedaço de história. Contam as crónicas que, quando as tropas de D. Afonso Henriques conquistaram a fortaleza, em meados do séc. XII, o fizeram com a ajuda dos Templários, que dedicaram o seu triunfo a São Jorge, mártir cristão.
Desde essa altura que o castelo resiste com esse nome, sobrevivendo a terramotos e a diversas catástrofes, mantendo-se firme no bairro de Alfama, com as suas espetaculares vistas para a nossa capital.
9. Palácio Nacional de Sintra
Também chamado de Palácio da Vila, está localizado na freguesia de São Martinho, em Sintra. Foi em tempos um dos Palácios Reais e é hoje propriedade do Estado Português, sendo utilizado para fins turísticos e culturais. Este palácio de implantação urbana tem traça de autor desconhecido, tendo a sua construção sido iniciada no século XV.
Tem características da arquitetura medieval, gótica, manuelina, renascentista e romântica, sendo considerado um exemplo de arquitetura orgânica, com um conjunto de corpos aparentemente separados, mas que fazem parte de um conjunto articulado entre si, recorrendo a pátios, escadas, corredores e galerias.
10. Quinta da Regaleira
O edifício principal da quinta é o palácio, mas os jardins são também uma atração extremamente popular. A quinta de 4 hectares conta com luxuriantes jardins, lagos, grutas e construções enigmáticas, que ocultam significados alquímicos e usam elementos maçónicos, templários e rosa-crucianos como destaque e decoração.