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Os 10 municípios mais pobres de Portugal

Conheça os 10 municípios mais pobres de Portugal com base no indicador do poder de compra per capita.

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Mai 6, 2023
in Sem categoria, Sociedade
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Portugal é um país com uma grande diversidade geográfica, cultural e económica. Apesar de ser um país relativamente pequeno em termos de área, existem grandes contrastes entre as diferentes regiões e municípios. Uma das formas de medir estas diferenças é através do indicador do poder de compra per capita, que representa o bem-estar material médio de cada pessoa num determinado território.

O poder de compra per capita é calculado com base num conjunto de variáveis que refletem a capacidade económica e financeira dos residentes, tais como o rendimento disponível, o consumo privado, o investimento, a poupança, a fiscalidade, o emprego e a estrutura empresarial. Quanto menor for o valor deste indicador, menor será o nível de vida médio da população.

Neste artigo, vamos conhecer os 10 municípios mais pobres de Portugal, com base nos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) referentes a 2019. Vamos também analisar as causas e as consequências destas disparidades regionais e o que significa viver num município pobre.

Os 10 municípios mais pobres de Portugal

Segundo o estudo do INE sobre o poder de compra concelhio, publicado em setembro de 2021, os 10 municípios mais pobres de Portugal em 2019 eram os seguintes:

Cinfães

Cinfães
Cinfães

Com um valor de 56,5 pontos no indicador do poder de compra per capita (IpC), Cinfães era o município mais pobre do país, com pouco mais de metade da média nacional (100).

O município situado na margem esquerda do rio Douro fazia parte da região Norte e da sub-região do Tâmega e Sousa. Cinfães era um município essencialmente rural e montanhoso, com uma baixa densidade populacional e uma elevada taxa de envelhecimento.

Tabuaço

Tabuaço
Tabuaço

Com um valor de 56,6 pontos no IpC, Tabuaço era o segundo município mais pobre do país, com quase metade da média nacional. O município localizado na margem direita do rio Douro fazia parte da região Norte e da sub-região do Douro.

Tabuaço era um município predominantemente agrícola e vitivinícola, integrando a região demarcada do Douro e do Vinho do Porto. Sofria também de uma baixa densidade populacional e de uma elevada taxa de envelhecimento.

Celorico de Basto

Celorico de Basto
Celorico de Basto

Com um valor de 56,6 pontos no IpC, Celorico de Basto era o terceiro município mais pobre do país, com quase metade da média nacional. O município situado na transição entre o Minho e Trás-os-Montes fazia parte da região Norte e da sub-região do Tâmega e Sousa.

Celorico de Basto era um município maioritariamente rural e florestal, com uma forte tradição na produção de vinho verde. Padecia também de uma baixa densidade populacional e de uma elevada taxa de envelhecimento.

Ponta do Sol

Ponta do Sol
Ponta do Sol

Com um valor de 58,6 pontos no IpC, Ponta do Sol era o quarto município mais pobre do país e o primeiro da região Autónoma da Madeira. O município situado na costa sul da ilha da Madeira era também o mais pequeno em termos de área da região.

Era um município essencialmente turístico e agrícola, destacando-se pela produção de banana e cana-de-açúcar. Sofria também de uma baixa densidade populacional e de uma elevada taxa de envelhecimento.

Câmara de Lobos

Câmara de Lobos
Câmara de Lobos

Com um valor de 59 pontos no IpC, Câmara de Lobos era o quinto município mais pobre do país e o segundo da região Autónoma da Madeira. O município situado na costa sul da ilha da Madeira era também o mais populoso da região.

Era um município predominantemente urbano e industrial, com uma forte ligação ao setor das pescas e das conservas. Enfrentava também problemas de pobreza, de exclusão social e de habitação precária.

Vinhais

Vinhais
Vinhais

Com um valor de 59,8 pontos no IpC, Vinhais era o sexto município mais pobre do país e o terceiro da região Norte. O município situado na zona nordeste de Trás-os-Montes fazia parte da sub-região do Alto Trás-os-Montes.

Era um município essencialmente rural e serrano, com uma forte tradição na produção de fumeiro e de castanha. Sofria também de uma baixa densidade populacional e de uma elevada taxa de envelhecimento.

Monchique

Monchique
Monchique

Com um valor de 60 pontos no IpC, Monchique era o sétimo município mais pobre do país e o primeiro da região Algarve. O município situado na serra de Monchique fazia parte da sub-região do Algarve.

Era um município maioritariamente rural e florestal, com uma forte tradição na produção de medronho e de mel. Monchique beneficiava também da sua oferta turística baseada nas termas e nas paisagens naturais. Padecia também de uma baixa densidade populacional e de uma elevada taxa de envelhecimento.

Corvo

Corvo
Corvo

Com um valor de 60,1 pontos no IpC, Corvo era o oitavo município mais pobre do país e o primeiro da região Autónoma dos Açores. O município situado na ilha do Corvo era também o mais pequeno e o menos populoso do país.

Era um município essencialmente rural e isolado, com uma forte dependência dos subsídios públicos. Sofria também de uma baixa densidade populacional e de uma elevada taxa de envelhecimento.

Penamacor

Penamacor
Penamacor

Com um valor de 60,2 pontos no IpC, Penamacor era o nono município mais pobre do país e o primeiro da região Centro. O município situado na zona oriental da Beira Baixa fazia parte da sub-região das Beiras e Serra da Estrela.

Era um município essencialmente rural e montanhoso, com uma forte tradição na produção de queijo e de mel. Sofria também de uma baixa densidade populacional e de uma elevada taxa de envelhecimento.

Idanha-a-Nova

Idanha-a-Nova
Idanha-a-Nova

Com um valor de 60,3 pontos no IpC, Idanha-a-Nova era o décimo município mais pobre do país e o segundo da região Centro. O município situado na zona oriental da Beira Baixa fazia parte da sub-região das Beiras e Serra da Estrela.

Era um município essencialmente rural e raiano, com uma forte tradição na produção agrícola e pecuária. Sofria também de uma baixa densidade populacional e de uma elevada taxa de envelhecimento.

Porque é que há diferenças entre os municípios?

As diferenças entre os municípios em termos de poder de compra resultam de vários fatores que influenciam a capacidade económica e financeira dos residentes. Alguns desses fatores são:

  • A localização geográfica: os municípios situados no interior tendem a ter um menor poder de compra do que os do litoral, pois sofrem de uma maior desertificação, de uma menor acessibilidade, de uma menor diversidade de recursos naturais e de uma menor atratividade turística.
  • A dimensão demográfica: os municípios com uma menor população tendem a ter um menor poder de compra do que os com uma maior população, pois dispõem de uma menor oferta e procura de bens e serviços, de uma menor escala produtiva e de uma menor capacidade fiscal.
  • A estrutura económica: os municípios com uma maior especialização económica tendem a ter um menor poder de compra do que os com uma maior diversificação económica, pois apresentam uma menor resiliência face a choques externos, uma menor capacidade de inovação e uma menor competitividade.
  • A qualificação humana: os municípios com uma menor qualificação humana tendem a ter um menor poder de compra do que os com uma maior qualificação humana, pois contam com uma menor produtividade, uma menor empregabilidade, uma menor rendibilidade e uma menor qualidade de vida.

O que significa viver num município pobre?

Viver num município pobre pode ter vantagens e desvantagens, dependendo das perspetivas e das expectativas de cada pessoa. Algumas das possíveis vantagens são:

  • Ter acesso a uma maior tranquilidade, simplicidade e autenticidade.
  • Ter mais contacto com a natureza, a cultura e a tradição locais.
  • Ter mais solidariedade, cooperação e sentido de comunidade.
  • Ter mais oportunidades de valorizar e preservar o património local.

Algumas das possíveis desvantagens são:

  • Ter menos acesso a bens e serviços essenciais, tais como saúde, educação, cultura, lazer, transportes e comunicações.
  • Ter menos oportunidades de emprego, de empreendedorismo, de formação e de mobilidade social.
  • Ter mais dificuldade em poupar, investir e consumir.
  • Ter menos segurança, conforto e bem-estar.

Perguntas frequentes

O que é o poder de compra per capita?

O poder de compra per capita é um indicador que representa o bem-estar material médio de cada pessoa num determinado território. É calculado com base num conjunto de variáveis que refletem a capacidade económica e financeira dos residentes.

Como se calcula o poder de compra per capita?

O poder de compra per capita é calculado através de um modelo de análise fatorial que utiliza 20 variáveis relacionadas com o rendimento disponível, o consumo privado, o investimento, a poupança, a fiscalidade, o emprego e a estrutura empresarial. O valor deste indicador é expresso em pontos relativos à média nacional (100).

Quais são as fontes de informação para o poder de compra per capita?

As fontes de informação para o poder de compra per capita são diversas e provêm de diferentes entidades públicas e privadas. Algumas das principais fontes são: as contas nacionais e regionais, os censos populacionais e empresariais, os inquéritos às famílias e às empresas, os registos administrativos e fiscais e os dados geográficos e estatísticos.

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