Não há como negar que Sintra tem algo de mágico e especial, e que vale muito a pena “perder” algum tempo a descobrir todos os seus encantos, passeando-se pelas suas ruas e arredores. A vila é rica em trilhos, que lhe permitem descobrir os seus principais pontos de interesse, em percursos de dificuldade fácil a moderada.
Existem também opções de percurso que lhe permitem conhecer a Serra de Sintra, com o Parque Natural Sintra Cascais a ter diversos trilhos pedestres que lhe dão a conhecer a natureza, os monumentos, as praias e a história da região.
Como não poderia deixar de ser, aconselhamos que respeite as regras básicas do bom senso e que se prepare adequadamente para cada uma destas caminhadas. É importante levar água e comida, roupa confortável e adequada ao clima e calçado apropriado. Descubra alguns dos melhores trilhos para fazer em Sintra.
Pequena Rota 1 – Santa Maria
Este percurso circular, com cerca de 1,9 km, é de dificuldade baixa, seguindo por um caminho de desnível pouco acentuado. Tem início no largo Rainha Dª Amélia, no centro histórico, junto ao Palácio Nacional de Sintra, e passa pela Fonte da Sabuga, a igreja de Santa Maria, e o Parque da Liberdade. O objetivo deste curto caminho é dar a conhecer um pouco do centro histórico da vila de Sintra, sendo o seu principal propósito a passagem pela igreja de Santa Maria
Pequena Rota 2/3 – Pena e Mouros
Este percurso circular de 4,5 km tem início no largo Rainha Dª Amélia e segue pela Praça da República, em direção do Posto de Turismo. É o resultado da fusão de dois percursos anteriores, que pretende, a partir do centro histórico, alcançar o Palácio da Pena e o Castelo dos Mouros. Pelo caminho, passa pela Fonte da Sabuga, pela igreja de Santa Maria, e São Pedro de Penaferrim, seguindo para o Castelo dos Mouros, o Palácio da Pena e o Parque da Liberdade.
Pequena Rota 4 – Seteais
É um percurso circular, com cerca de 3,5 km, e que apesar de não ser muito extenso, apresenta um declive acentuado. Tem início no largo Rainha Dª Amélia e tem o objetivo de percorrer o centro histórico e possibilitar a passagem pelo Palácio de Seteais. Irá passar pela Torre do Relógio, a igreja de São Martinho, a Quinta da Regaleira, o Hotel Palácio de Seteais, a Rampa da Pena e a Fonte da Pipa.
Pequena Rota 5 – Quintas
É um percurso circular com cerca de 2,3 km, e, tal como os restantes, tem partida do largo Rainha Dª Amélia. O início do percurso é semelhante ao anterior, e separaram-se apenas em frente à Quinta da Regaleira, onde esta rota segue o caminho pelo lado direito. Irá passar pela Torre do Relógio, a Igreja de São Martinho, a Quinta da Regaleira, a Quinta do Relógio, a Quinta do Castanheiro, a Quinta dos Alfinetes, a Quinta D. Amélia e a Quinta dos Castanhais.
Pequena Rota 6 – Rio da Mula
Este percurso circular, com cerca de 11,3 km, sai da barragem Rio da Mula e passa pelo Convento dos Capuchos, o Memorial dos Soldados e a Pedra Amarela. A primeira fase do percurso é ascendente, subindo-se a vertente sul da Serra.
O caminho é de montanha, podendo encontrar um piso variado e mais instável, especialmente no inverno, seguindo sempre rodeado pela vegetação extensa e exuberante, inclusivamente com espécies de flora anterior às glaciações, que aqui sobrevivem mesmo apesar das espécies invasoras como a acácia, tudo graças ao microclima da região.
Pequena Rota 7 – Cabo da Roca
É um percurso circular, com cerca de 13,2 km, e com saída no Cabo da Roca, o ponto mais ocidental do continente europeu. O caminho visa percorrer parte do esplendoroso litoral de Sintra, seguindo junto ao mar, de onde é possível apreciar o rico extrato vegetal e endémico que existe sobre as falésias. Irá passar por Ulgueira, a Praia da Adraga, a Praia Grande do Rodízio, as pegadas de dinossauros e Almoçageme.
Pequena Rota 8 – Vinho de Colares
Este percurso circular, com cerca de 15,5 km, pretende dar a descobrir uma zona diferente de Sintra, com todas as suas características peculiares: a chamada Zona Saloia. Tem início na Adega Regional de Colares e conta com um traçado praticamente plano, seguindo entre zona de pinhal e de costa atlântica, e alcançando no seu ponto mais longínquo a localidade de Fontanelas e Gouveia. Irá passar pelo Pinhal da Nazaré, as Vinhas do Vinho Ramisco e Janas.
Pequena Rota 9 – Rota das Aldeias
Este percurso circular, de 13,5 km, tem início e fim no Largo do Coreto de São João das Lampas, e percorre a zona agrícola de Sintra. Irá seguir por caminhos rurais, ladeados de pedra solta, vendo riachos e fontanários, através deste percurso que era usado antigamente para as viagens a pé e em veículos de tração animal entre localidades, para feiras e mercados. Vai passar por São João das Lampas, pela Ponte Romana, Assafora e a Catribana.
Pequena Rota 10 – Peninha
Tem 5,9 km e tem saída do Largo da Peninha. Como está inserido na Serra de Sintra, dá-nos a conhecer uma zona moldada pelos ventos e pela utilização agropastoril ancestral, podendo ser apreciada uma vasta paisagem do litoral, que vai desde o Cabo Espichel até às Berlengas. Irá passar pela Ermida de Nossa Senhora da Peninha, a Ermida de São Saturnino, Adrenunes (cuja disposição dos penedos lembro um monumento megalítico tipo anta) e pelas Pedras Irmãs.
Pequena Rota 11 – Capuchos
O percurso de 4,9 km inicia-se no Convento dos Capuchos, uma das mais emblemáticas e singelas construções religiosas da região, que foi fundado em 1560 para frades da Ordem de São Francisco de Assis.
O convento preenche essencialmente o topo da Serra de Sintra, entre a Cruz Alta e a Peninha. O percurso irá depois passar entre miradouros e lugares de destaque, como o Memorial dos Soldados, Tholos do Monge (sepultura coletiva pré-histórica que foi reutilizada na Idade do Bronze) e a Pedra Amarela.
Pequena Rota 12 – Monge
Tem 4,5 km de extensão e segue através de território classificado como Parque Natural, Património Mundial da Humanidade na categoria de Paisagem Cultural e parte integrante do Sítio Sintra-Cascais da Rede Natura 2000. Tem início no largo do Convento de Santa Cruz dos Capuchos e vai permitir-lhe passar em locais como o Convento de Santa Cruz dos Capuchos, Tholos do Monge e o Memorial dos Soldados.